Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sábado, 26 de dezembro de 2009

De poeta e de louco todos temos um pouco: Saudades dos Contos de Natal sem contos em Alijó...


Natal, quadra por mim mui desejada
no coração saudades de tempos sentidos
com contos de sonho para pequenada
relatos dos mais velhos já partidos
Contos das consoadas em Alijó
com filhós e rabanadas á mistura
carinhosamente feitas pela minha avó
saudosa, ímpar e amável criatura
Contos mais contos sem fim
junto á lareira toda a noite acesa
ah que saudades há em mim
Volta tempo, espero como os tontos
traz-me esses momentos de beleza
dos contos de Natal...sem contos!
A. João
(25-12-2009)





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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.