Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

domingo, 30 de junho de 2024

MEMÓRIAS - A minha geração foi Feliz com pouco





Taberna do Quinzena (Santarém)



 

Se passar por Santarém
e a uma segunda-feira calhar
magusto e bacalhau assado tem
bom vinho do barril também
come, bebe e por mais vai chorar! 😎

(Catujaleno, Ribatejo, 30 de junho de 2024)


Qual a diferença entre Cordeiro/Anho, Borrego e Ovelha/Carneiro/Capão?



 

Qual a diferença entre Cordeiro/Anho, Borrego e Ovelha/Carneiro/Capão?
Um Cordeiro ou Anho tem até 6 meses, e a sua carne é suculenta, macia e vermelha ou rosada.
O Borrego tem entre 6 e 12/18 meses, e carne é macia, mas de um vermelho mais forte.
A Ovelha é o ovino fêmea, após os 18 meses.
Carneiro e Capão é o ovino macho, após os 18 meses.

O conceito de tempo atual foi criado pelos Sumérios há 5.000 anos



O conceito de tempo atual foi criado pelos Sumérios há 5.000 anos.
Muitas civilizações antigas possuíam conceito de tempo, embora vago.
Obviamente, eles sabiam que o dia começava quando o sol nascia e a noite quando o sol desaparecia no horizonte.
Mas os antigos sumérios, observando os céus, desenvolveram um sistema muito mais complexo.
Eles perceberam que era possível dividir as horas em 60 minutos e os dias em 24 horas, desenvolvendo os sistemas de medição do tempo usados até hoje.
A Suméria, ou “terra dos reis civilizados”, floresceu na Mesopotâmia, onde hoje está localizado o Iraque moderno, por volta de 4.500 AEC.
Os sumérios criaram uma civilização avançada com o seu próprio sistema de linguagem e escrita elaboradas, arquitetura e artes, astronomia e matemática.
O Império Sumério não durou muito tempo.
Porém, por mais de 5.000 anos, o mundo permaneceu comprometido com a sua definição do tempo.
Os sumérios inicialmente favoreceram o número 60, pois este era muito facilmente divisível.
O número 60 pode ser dividido por 1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, 15, 20 e 30 partes iguais.
Além disso, os astrónomos antigos acreditavam que havia 360 dias num ano, um número em que 60 se encaixa perfeitamente seis vezes.
Muitas das civilizações antigas tinham uma noção aproximada da passagem do tempo.
Como a passagem dos dias, semanas, meses e anos.
Um mês era a duração de um ciclo lunar completo, enquanto uma semana era a duração de uma fase do ciclo lunar.
Um ano poderia ser estimado com base nas mudanças de estação e na posição relativa do sol.
Os antigos perceberam que observar os céus poderia trazer muitas respostas a perguntas consideradas complexas na sua época.
Quando da civilização Suméria veio a decadência, sendo conquistada pelos acadianos em 2400 AEC e posteriormente pelos babilónios em 1800 AEC, cada nova civilização apreciou o sistema sexagesimal desenvolvido pelos sumérios e o incorporou à sua própria matemática.
Dessa maneira, a noção de dividir tempo em 60 unidades persistiu e espalhou-se por todo o mundo.
Quando a geometria foi desvendada pelos gregos e pelos islâmicos, os antigos perceberam que o número 360 não era somente o período de tempo da órbita ideal da Terra, mas também a medida perfeita de um círculo, formando 360 graus.
O sistema sexagesimal começou a solidificar o seu lugar na história, tornando-se essencial para a matemática e a navegação (a Terra sendo dividida em graus de longitude e latitude).
Mais tarde, a face de um relógio circular foi dividido em quadrantes puros, sexagesimais que deram 24 horas, cada hora com 60 minutos, cada minuto composto por 60 segundos.




MEMÓRIAS - "Sagres, a sede que se deseja"



"Sagres, a sede que se deseja"
Slogan criado por José Carlos Ary dos Santos, nos anos 60.




 

sábado, 29 de junho de 2024

TORRE DE BELÉM



 

A Torre de Belém, antigamente Torre de São Vicente a Par de Belém, oficialmente Torre de São Vicente, é uma fortificação localizada na freguesia de Belém, concelho e distrito de Lisboa, em Portugal.
Na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém, era primitivamente cercada pelas águas em todo o seu perímetro.
Ao longo dos séculos foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje a terra firme.
Um dos ex libris da cidade, o monumento é um ícone da arquitetura do reinado de D. Manuel I, numa síntese entre a torre de menagem de tradição medieval e o baluarte moderno, onde se dispunham peças de artilharia.

Saloios em Lisboa



 

Saloios em Lisboa, no Largo do Museu da Artilharia (próximo da estação de Santa Apolónia), em 1913.
Saloio é a designação dada ao habitante natural das zonas rurais à volta de Lisboa aquando da sua incorporação no Reino de Portugal, logo desenvolvendo uma cultura própria.
"Çalaio" ou "çaloio" era o tributo que se pagava do pão cozido na corte e Patriarcado de Lisboa.
Çaloio era também o nome que se dava aos mouros da seita "çalá" e no começo da nacionalidade era o nome que se dava aos descendentes dos provençais colonos oriundos de Salles d'Ande.
A região saloia compreende vários concelhos, sendo os seus limites discutíveis.
A região saloia é composta, entre outros, pelos concelhos de Loures, Mafra, Odivelas, Sintra, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

IGREJA DE SANTIAGO MAIOR (CAMARATE)



A Igreja de Santiago Maior, Igreja Paroquial de Camarate, Igreja de São Tiago ou Igreja Matriz Paroquial de Santiago Maior de Camarate localiza-se na confluência da Praça 1.º de Maio com as Ruas Avelino Salgado de Oliveira e Guilherme Gomes Fernandes, no centro da vila de Camarate, Município de Loures, sendo em torno desta edificação que se procedeu ao crescimento urbano da povoação ao longo dos séculos.



A Igreja de Santiago, incluindo todo o seu revestimento de azulejo, talha e pinturas, foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 1996.



A primitiva igreja camaratense foi mandada edificar na década de 1370 pelo bispo de Lisboa D. Agapito Colona (que governou a diocese de 1371 a 1378).



A igreja foi-se degradando com o tempo, dando lugar à reconstrução de uma nova por volta de 1511, na mesma altura em que a freguesia civil e eclesiástica de Camarate foi separada da vizinha Sacavém (por foral de D. Manuel I de 1 de maio desse ano).
Contudo, o actual edifício data do início do século XVII, altura em que foi uma vez mais reconstruído.




MARGARIDA MARANTE FARIA HOJE 65 ANOS



 

Maria Margarida Marante Rodrigues Anjos (Lisboa, São João de Brito, 29 de Junho de 1959 - Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 5 de Outubro de 2012) foi uma jornalista portuguesa.
Licenciada em Direito e pós-graduada em Direito Comunitário pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.
Em 1976 entra para o semanário Tempo. No ano seguinte colabora na revista Opção. Em 1978, por concurso público, ingressa na informação da recém-criada RTP2. No ano seguinte muda-se para a RTP1. De 1983 a 1985 realiza uma especialização em jornalismo nos Estados Unidos da América. Na RTP apresentou vários programas de grandes entrevistas, tendo efectuado também reportagem e recebido um prémio por um trabalho sobre maus-tratos infantis.
Em 1989 é convidada para dirigir a revista Elle. Em 1991 entra para a TSF e torna-se colaboradora do semanário Expresso.
Em 1990 é, com Maria Antónia Palla e Maria Elisa Domingues, despedida da RTP pelo então director-geral José Eduardo Moniz. O motivo alegado é o facto de acumularem o trabalho na televisão pública com cargos nas recém-fundadas revistas femininas (ela como directora da edição portuguesa da Elle desde 1989, Maria Elisa na mesma posição na edição portuguesa da Marie Claire e Palla chefiando a redacção da Máxima). As três jornalistas levam o caso em tribunal e ganham. Mas, ao contrário de Maria Elisa, que exige a reintegração, Margarida, que entretanto voltara à advocacia (no mesmo ano em que foi despedida da RTP também saiu da Elle) decide não o fazer.
Em 1992 faz parte da equipa fundadora do novo canal de televisão SIC. Apresenta aí os programas de actualidade política Sete à Sexta e Contra-Corrente, assim como Crossfire (este com Miguel Sousa Tavares, com o qual já apresentara, na RTP, A Hora da Verdade). A partir de 1996 lança um programa de hora e meia de reportagem e debate sobre temas sociais, Esta Semana, que se mantém até 2001, sendo líder de audiências e premiado com um Globo de Ouro em 1999. Entre 2000 e 2001 apresenta ainda um programa de debate político com José Sócrates, Paulo Portas e Proença de Carvalho. Sai da SIC em outubro de 2001, em solidariedade com Emídio Rangel, então seu marido e director do canal desde a sua fundação, que entrara em conflito com a administração e saíra em setembro.
Regressa à TSF em 2003, efectuando também entrevistas para a Notícias Magazine, revista de domingo do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias. Entre 2006 e 2009 publica no semanário Sol uma entrevista/perfil de um protagonista da actualidade política.
Entre 2009 e 2010 é directora de comunicação da Assistência Médica Internacional. A partir de 2010 trabalha no livro-reportagem "Portugueses na América", um projecto da FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento). O livro foi lançado a 6 de dezembro de 2012.
Foi militante do PSD, tendo-se filiado em 1974, com Francisco Pinto Balsemão como proponente, mas afasta-se a partir de 1980, com a morte súbita de Francisco Sá Carneiro.
Marante foi casada com o empresário Henrique Granadeiro, de quem teve um filho e duas filhas, Henrique Miguel, Catarina Maria e Joana Margarida Marante Granadeiro, e de quem se divorciou, e com o também jornalista Emídio Rangel, sem geração.
Assumiu ser dependente de drogas. O vício em cocaína iniciou-se com o marido Emídio Rangel.
Morreu a 5 de Outubro de 2012, vítima de ataque cardíaco.

Pai não reconhece filho na prisão




Licenciado no... McDonald's




Votos de um bom fim de semana para TODOS




Caçadores




Albert Einstein




Matemática Sexual

 

Quem 60 a teu lado e 70 por ti, vai rezar 1/3 para arranjar 1/2 de te levar para 1/4 e dizer-te: 20 comer! 

#catujaleno


MANUEL FERNANDES - Sarilhense, CUF, Sporting e Seleção Nacional



Manuel José Tavares Fernandes, conhecido como Manuel Fernandes (Sarilhos Pequenos, 5 de junho de 1951 - Lisboa, 27 de junho de 2024), foi um futebolista e treinador português, que jogou como avançado do Sporting Clube de Portugal.



Quando era pequeno e a mãe o mandava para a cama, Manuel Fernandes escondia o rádio para ouvir os relatos dos jogos europeus do Sporting, às quartas-feiras à noite.
Aos 16 anos, Manuel Fernandes deslocou-se ao campo do Sarilhense, para realizar testes.



Entrou para a equipa de juvenis e um ano mais tarde o treinador chamou-o para a equipa de honra do Sarilhense, que disputava o campeonato da 3ª divisão.
Como fazia a ligação entre a linha média e o ataque, não podia fazer o que mais gostava, marcar golos.



No final da temporada, um espião do Barreirense convidou-o para ir jogar para a CUF, convite esse que aceitou.
Passou um ano a marcar golos na equipa de reservas.
Na época seguinte, com a substituição de treinador, a equipa da CUF tornou-se a equipa-revelação do Campeonato Português, classificando-se em quarto lugar.
Com um golo de Manuel Fernandes, que derrotou o FC Porto, os cufistas garantiram uma participação histórica na Taça UEFA.
Surgiram convites de Alvalade, das Antas e de Belém.



Aceitou o convite que lhe foi feito pelos «leões», pois lembrou-se da premonição da mãe, que lhe disse que ele haveria de jogar no Sporting, que era o clube de toda a família.
Entrou para o Sporting Clube de Portugal em 1975, saindo em 1987.



Manuel Fernandes gostava de recordar dois momentos na sua carreira no Sporting: o facto de ter marcado um golo na vitória sobre a União de Leiria que deu o título na época de 79/80 e ter marcado quatro golos no célebre jogo dos 7-1 sobre o Benfica, realizado a 14 de Dezembro de 1986 "marquei quatro golos, uma sensação inesquecível, mas estou convencido que se o jogo durasse mais algum tempo...
Mas, sinceramente, mais do que qualquer golo ou qualquer jogo, o maior momento de glória da minha vida foi aquele em que vesti, pela primeira vez, a camisola do Sporting".
A 27 de junho de 2024, faleceu 3 dias após ter sido operado a um tumor.




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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.