Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Casamento do Rei D. Dinis e Rainha Santa Isabel faz hoje 738 anos



 

Faz hoje 738 anos que o Rei D. Dinis e Rainha Santa Isabel casaram.
O matrimónio de D. Dinis representou um problema, pois, por desavenças entre o seu falecido pai D. Afonso III e o clero, o reino de Portugal esteve sob interdição durante cerca de vinte anos, ou seja, as igrejas mantiveram-se fechadas, sendo proibidas todas as cerimónias religiosas e os sacramentos.
Assim que ficou estabelecido o consórcio com D. Isabel, a fim de quebrar a supremacia de Castela, D. Dinis nomeou três procuradores, que, a 11 de Fevereiro de 1281, representaram, por palavras de presente, o seu monarca na cerimónia de recebimento de D. Isabel de Aragão, no Paço Real de Barcelona. Os três procuradores eram os cavaleiros João Pires Velho e Vasco Pires e o clérigo D. João Martins de Soalhães, futuro bispo de Lisboa.
D. Isabel era filha do rei D. Pedro III de Aragão e de D. Constança da Sicília. A noiva só deu entrada em Portugal cerca de ano e meio mais tarde, sendo as bodas do casal real festejadas em Trancoso, a 26 de Junho de 1282.
D. Dinis e D. Isabel estiveram quase quarenta e quatro anos casados.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.