Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quarta-feira, 19 de junho de 2024

VIZINHOS



 Ouvi a minha mãe pedir sal a uma vizinha.

Perguntei-lhe porque pedia sal à vizinha, se tínhamos sal em casa.
E ela respondeu:
- “Porque os nossos vizinhos não têm muito dinheiro e muitas vezes nos pedem algo. De vez em quando também lhes peço algo pequeno e económico, para que sintam que nós também precisamos deles. Dessa forma, eles se sentirão mais à vontade e será mais fácil continuar a pedir-nos tudo o que precisarem”
E foi isso que aprendi com a minha mãe... construamos filhos empáticos, humildes e solidários.
(autor desconhecido)

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.