Os cadáveres de três cavalos, dois deles de raça garrana, foram descobertos ontem de manhã no monte da Senhora da Pena, em Paredes de Coura. As marcas de tiros são perfeitamente visíveis nos corpos dos equídeos, assim como sinais evidentes de grande violência a que terão sido sujeitos, provavelmente antes de serem abatidos.
Este não é o primeiro caso do género no concelho minhoto. Em 2008, o abate a tiro de zagalote de doze animais de pura raça garrana, no Alto do Corno de Bico, chocou as populações das freguesia.
Também desta vez não há explicação para o abate dos garranos, entre eles uma cria. Foram encontrados no monte onde não há casas por perto, nem campos de cultivo. O CM sabe que os animais estavam marcados tal como é exigido por lei mas, até ao momento, ninguém reclamou a propriedade dos cavalos abatidos.
À semelhança do que aconteceu no ano passado, o Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Arcos de Valdevez esteve no local e registou a ocorrência.
Ao final da tarde de ontem, as carcaças do cavalos estavam cobertas com um lençol e não tinham sido removidas. O CM sabe que a GNR ainda não apurou que arma de fogo foi utilizada, mas está excluída a hipótese dos garranos terem sido abatidos a tiro de zagalote.
NOME COMUM: Garrano
NOME CIENTÍFICO: Equus caballus
ESTATURA: Cavalo de pequeno porte, abaixo de 1,35 m, mas robusto
CARACTERÍSTICAS: Cabeça fina e curta; olhos redondos; narinas largas; pescoço curto e musculoso
HABITAT: Sobretudo no Norte de Portugal
COMPORTAMENTO: Vivem normalmente em eguadas lidera-das por um macho. Percorrem 50 a 60 quilómetros por dia
EXEMPLARES: 1500 adultos e 500 poldros
in CM online, 12-3-2009
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