«S. João Novo começa a julgar processos que incluem agressão e incêndio.
Pinto da Costa e Carolina Salgado deverão reencontrar-se esta terça-feira, no Tribunal S. João Novo, no Porto, para começar a pôr termo aos problemas resultantes do fim pouco pacífico da sua relação. Seis processos serão discutidos num só julgamento.
A ex-companheira do presidente do FC Porto responde por quatro acusações do Ministério Público (MP), enquanto Pinto da Costa é arguido num processo - referente a um caso de supostas bofetadas em Carolina, em Março de 2006, em Gaia. Os processos (ver ficha), que dizem ainda respeito a outros protagonistas noutros incidentes, estavam dispersos por vários tribunais, mas por decisão dos juízes das Varas Criminais do Porto foram reunidos para um só julgamento.
A curiosidade deste caso assenta no facto de o dirigente portista estar no banco dos réus não por vontade do MP, mas por decisão de uma juíza do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.
Ao fim da fase de instrução requerida pelo advogado José Dantas - que não se conformou por apenas terem sido acusados Afonso Ribeiro (motorista) e Nuno Santos (ex-amigo do casal) por agressões a Carolina e à irmã -, a magistrada entendeu faltar justificação para uma lesão na face da vítima. E concluiu existirem indícios de ter sido Pinto da Costa o responsável. Na sessão inicial, a 6 de Junho passado, Carolina faltou, alegando doença, numa altura em que ainda vivia no Alentejo. Só que agora, depois de nova zanga com o último namorado, Francisco Rolo, regressou a Gaia.
Até ao momento, as declarações de Carolina não serviram para condenar Pinto da Costa em qualquer caso.
O caso da "fruta", referente a uma noite de árbitros com prostitutas, após o F.C. Porto-Amadora de 2004, foi arquivado no TIC do Porto, após acusação da equipa "especial" liderada por Maria José Morgado. Com absolvição no Tribunal de Gaia terminou o caso do "envelope", aludindo a um suposto suborno de 2500 euros ao árbitro Augusto Duarte.
Nascido mediante informações de Carolina, pendente contra Pinto da Costa está um inquérito por supostas comissões ilegais em transferências de futebolistas. Uma investigação que a equipa do Apito Dourado admitiu ter de durar três anos.»
Texto in JN online, 07-7-2009
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