O que sou
Nem eu sei
Quando me perco
De novo
Antes de me achar
Em pensamentos
Tantas vezes desconexos...
Invento-me
Em cada esquina
De ruas improváveis
Demorando-me nas palavras
Que procuro
Compondo estes versos
Onde me reinvento
Peneirando-os aos ventos
Que me sopram
Luares de Outono...
Vivo-me e morro-me
Nestas terras do esquecimento
Em desassossegos
Constantes
Pela busca incessante
De mim mesmo!
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