Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

terça-feira, 12 de março de 2024

452 anos de 'OS LUSÍADAS'



 

Há 452 anos, no 12 de Março de 1572, é publicada a obra portuguesa mais conhecida: Os Lusíadas.
Um dos 34 valiosos exemplares ainda existentes encontra-se na cidade do Rio de Janeiro.
O poema épico de Luís de Camões, escrito numa época em que Portugal e Espanha dividiam o mundo, constitui não só a exaltação dos feitos dos portugueses, mas também a elevação da língua pátria – o português.
A epopeia marítima publicada 70 anos depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, dedicada a D. Sebastião, imortaliza os momentos marcantes da História de Portugal, segundo as regras e convenções da epopeia clássica, que Camões enriquece com o seu imenso saber e requintada criatividade, como quando coloca os heróis portugueses em confronto com os deuses, atribuindo-lhes uma condição divina.
Uma característica fundamental do poema é de resto a existência de um herói coletivo – o povo português, – o «peito ilustre lusitano».
Dividido em dez cantos, o poema épico de Luís de Camões é internacionalmente reconhecido como uma obra-prima e está traduzido em várias línguas, do chinês ao russo.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.