Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sexta-feira, 8 de março de 2024

SÓ... MULHER!



 SÓ... MULHER!

Vivo e revivo a vida,
Busco a essência divina,
Entro pela saída,
E conduzo a própria sina.
Escolho o meu caminho.
Caio, levanto, tropeço.
Sou raiz, invado com sucesso.
Me espero em qualquer lugar,
Subo, desço, sem receio de errar
Pois aonde quero ir,
Sei que hei de chegar.
Resolvi agora aceitar,
A vida como ela quer.
Determinada, sei que vou encarar.
Sem medo de enfrentar,
Sem receio de tropeçar.
Com orgulho me aponto e digo...
- Você é uma grande mulher.
(Amarilis Pazini Aires)

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.