Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

domingo, 17 de março de 2024

Carta de D. Carlos para sua noiva, a princesa D. Amélia de Orleãns



 

"S.A.R. A Princesa Amélia, 57, Rue de Varenne - Paris.
Minha querida Amélia,
Não quero deixar de te escrever em Português, e de te dizer o gosto que me fazes cada vez que me escreves na minha língua que em pouco será a tua.
A tua carta está quase certa, tem apenas pequenos erros que não valem de nada, e mostra bem os grandes progressos que tens feito.
Como estou contente que também me trates por tu e como tu me dizes muito melhor, acabarei pedindo que acredites sempre no amor do teu noivo que te adora e te abraça.
Carlos"
Carta de D. Carlos a D. Amélia de 27 de abril de 1886.


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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.