Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

terça-feira, 28 de maio de 2024

MULHERES NA CAVALARIA MEDIEVAL



Em português Cavaleira, em francês (chevalière), em latim (Equitissa), (Militissa), na história da cavalaria medieval a figura masculina do cavaleiro, um homem nobre virtuoso que se coloca à disposição dos senhores feudais, monarcas e da igreja para defender aqueles que precisavam da sua ajuda é a principal, pois a maioria desses guerreiros eram homens; contudo, na idade média, ao contrário do que se imagina, também houve mulheres que em tempos de crise ou de paz, pelos mais diversos motivos, se tornaram cavaleiras, a figura de Joana D'arc é a primeira imagem que nos vem à memória quando se pensa numa cavaleira, embora não haja consenso entre os historiadores se Joana realmente tenha pegado em armas e combatido com o seu cavalo ou se ela era apenas um símbolo de fé para os cavaleiros franceses na batalha.
CAVALEIRAS NOTÁVEIS:
Além de Joana D'arc, houve outras mulheres que se tornaram cavaleiras durante a idade média, exemplos notáveis temos.
Joana de Flandres:
Lutou na guerra pela sucessão da Bretanha, durante a guerra ela organizou soldados e trincheiras, resistiu ao cerco imposto por Carlos de Blois até que este desistisse de conquistar o seu castelo, durante esse meio tempo ela incendiou tendas e os suprimentos de Carlos, o que lhe deu o apelido de Joana a Chama.
Inês Randolfo:
Condessa de Dunbar e Moray, era a filha mais velha de Tomás Randolfo, conde de Moray, sobrinho do rei Roberto I Bruce, e da sua mulher Isabel, filha de Sir João Stuart, de Bonkill. Casou-se em 1320 com Patrício, conde de Dunbar (1282 - 1369), como sua segunda esposa.
Sua pele branca, os olhos e cabelos negros lhe valeram o apelido de (black Agnes). Quando o conde se ausentou numa campanha militar, em 1337, as forças inglesas conduzidas por Salisbúria e Arundel sitiaram o castelo de Dunbar.
Inês comandou a defesa durante o cerco e após aproximadamente 6 meses de ataques e provocações, Salisbúria foi obrigado a levantar o cerco e partir com seu exército.
Ida da Austria:
Liderou o seu próprio exército na cruzada em 1101.
Florine da Borgonha:
(1083 — 1097) foi uma cruzada francesa.




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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.