Entre 19 de maio e 30 de junho 1945, D. Amélia de Bragança volta a Portugal do exílio.
Esteve longe 35 anos.
Longe do país que amava e ao qual deu o seu melhor.
Ao chegar a Portugal, comove-se com os “vivas” dos portugueses.
A última rainha de Portugal esteve sempre certa de que não fora o povo a querer o fim da monarquia.
É recebida por Salazar, que permite novamente o uso do termo “Alteza”, que tinha sido proibido.
D. Amélia visita, claro, o Panteão dos Bragança em São Vicente de Fora, onde reza junto do túmulo dos dois filhos e do marido.
Visita também as suas obras, que do exílio tinha continuado a financiar com o dinheiro de que conseguia dispor, como o dispensário real de Alcântara, Fátima, Buçaco, Ericeira e os mosteiros de Alcobaça e Batalha.
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