Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sindicato dos Jornalistas critica falta de contraditório nas notícias do Sol...

O presidente do Sindicato de Jornalistas critica o semanário "Sol" por não ouvir os visados nas notícias que publica hoje sobre o alegado plano do Governo para controlar os media, mas considera que as “revelações” feitas pelo jornal têm de ser esclarecidas.






“As revelações do 'Sol' confirmam a necessidade de um esclarecimento cabal - inclusivamente pela Assembleia da República - porque há aqui uma nuvem muito densa que não pode continuar a pairar ou que deve ser dispersa o mais rapidamente possível”, afirmou à Lusa Alfredo Maia.

As notícias publicadas pelo semanário "Sol" hoje e na semana passada sobre um alegado plano do Governo para controlar órgãos de comunicação social através da PT “criam na sociedade uma inquietação muito grande acerca da forma como o poder político e o poder económico se relacionam entre si e com os meios de comunicação social”, afirmou.

“Todas as pessoas singulares e coletivas referidas nestes trabalhos devem prestar esclarecimentos e dizer se há algum fundo de verdade”, defendeu Alfredo Maia, acrescentando não ser possível “continuar-se a escudar atrás do segredo de justiça e da ideia de que isto é um caso judicial e que deve continuar nesse foro”. Este caso “é de relevante interesse público”, sublinhou, defendendo que os esclarecimentos devem ser pedidos quer pelo Parlamento quer pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

O presidente do Sindicato de Jornalistas crítica, no entanto, o jornal "Sol" por não ter feito o contraditório. “Há um preceito no código deontológico que defende que é dever do jornalista ouvir todas as pessoas com interesses [na matéria], ouvir a outra face”, ou seja, “aquilo que se consagrou chamar o contraditório”, referiu. Esta obrigação de ouvir todos os interessados tem duas ordens de razão, explicou ainda, acrescentando que “é um direito dos visados e é um direito dos cidadãos conhecer o ponto de vista dos visados”.

in Público online, 12-02-2010

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.