A cidade maravilhosa está irreconhecível, depois da chuva intensa que tem inundado o Rio de Janeiro nos últimos dias. Pelo menos 102 pessoas morreram, vítimas das cheias e dos deslizamentos de terras, e as autoridades estimam que, com a limpeza das favelas, o número de mortos aumente bastante.
A falta de electricidade nos bairros mais afastados do centro transformou a cidade num sítio escuro, e as ruas inundadas têm provocado sérias dificuldades aos cariocas nas deslocações pela cidade. As zonas oeste e norte do centro da capital cariosca, e a cidade de Niterói, na região metropolitana, são as mais atingidas, segundo o Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro.
O trânsito está caótico, a avenida que liga a Barra da Tijuca e a praia de Ipanema continua cortada e as autoridades municipais não têm mãos a medir para os pedidos de ajuda que chegam a cada minuto.
O presidente da câmara (prefeito) do Rio de Janeiro apelou à calma das populações, apesar de muitas das escolas do estado estarem encerradas.
As chuvas dos últimos dias são as piores dos últimos 40 anos no Rio de Janeiro, e a população já compara a situação à vivida no último inverno, no estado de Santa Catarina, no sul do Brasil.
A cidade de Niterói foi das mais afectadas pelas cheias e tem registo de 53 mortos, o que levou o prefeito a declarar uma semana de luto e o estado de emergência e toda a região.
Outro dos pontos mais afectados da cidade do Rio foi o norte, perto do estádio do Maracanã: as bilheteiras do estádio e as ruas circundantes estão cheias de lama e água.
in "i" online, 07-4-2010
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