Um email de cariz neo-Nazi contra os portugueses radicados no Luxemburgo está a indignar a comunidade lusa e a causar incómodo no Governo daquele país, tendo em conta que o texto, claramente xenófobo, terá origem na direcção da Polícia luxemburguesa.
“Se quiserem viver uma experiência única preparem-se para uma aventura inimaginável: Partam ilegalmente para o Paquistão, Afeganistão, Iraque, Nigéria, Turquia ou Portugal (...) Acima de tudo conserve a sua identidade. Pendure uma bandeira do seu país na janela (...) Peça que a sua mulher (mesmo que tenha quatro) não seja obrigada a disfarçar-se de múmia nem usar burka.”
Estas são apenas algumas partes do extenso email difundido por elementos da Direcção-geral da Polícia do Grão-Ducado do Luxemburgo, contra a imagem dos portugueses residentes naquele Estado, e que levou já o Governo de Jean Claude Junker a instaurar um inquérito, devido não só à indignação generalizada da comunidade lusa, como de políticos luxemburgueses e portugueses.
Ao JN, Coimbra de Matos, presidente da Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo, adiantou que a um já conhecido email neo-Nazi contra algumas comunidades islâmicas foi acrescentado o nome de Portugal em letras maiúsculas. Texto que começou a circular há vários meses entre os profissionais da Polícia. “Trata-se de uma acção muito grave porque parte de alguém que é pago pelo erário público. Além de estarem bem integrados, os portugueses são uma força motriz neste país”, frisou.
Após uma deputada do partido luxemburguês ‘Os Verdes’ ter interpelado o Executivo de Junker sobre o episódio, o eurodeputado do CDS-PP Diogo Feio questionou, ontem, quinta-feira, a Comissão Europeia sobre o envolvimento das autoridades policiais neste caso, alertando para as afirmações “grotescas” que está a deixar a comunidade lusa “particularmente alarmada”.
O deputado do PS, eleito pela Europa, Paulo Pisco, também fez chegar ao embaixador do Luxemburgo em Lisboa o repúdio pela situação. “É surpreendente que circule no seio da Polícia luxemburguesa este email contra uma comunidade muito importante, a todos os níveis. Sendo que representa 16% da população e está muito bem integrada”, disse, ao JN, o socialista.
“Se quiserem viver uma experiência única preparem-se para uma aventura inimaginável: Partam ilegalmente para o Paquistão, Afeganistão, Iraque, Nigéria, Turquia ou Portugal (...) Acima de tudo conserve a sua identidade. Pendure uma bandeira do seu país na janela (...) Peça que a sua mulher (mesmo que tenha quatro) não seja obrigada a disfarçar-se de múmia nem usar burka.”
Estas são apenas algumas partes do extenso email difundido por elementos da Direcção-geral da Polícia do Grão-Ducado do Luxemburgo, contra a imagem dos portugueses residentes naquele Estado, e que levou já o Governo de Jean Claude Junker a instaurar um inquérito, devido não só à indignação generalizada da comunidade lusa, como de políticos luxemburgueses e portugueses.
Ao JN, Coimbra de Matos, presidente da Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo, adiantou que a um já conhecido email neo-Nazi contra algumas comunidades islâmicas foi acrescentado o nome de Portugal em letras maiúsculas. Texto que começou a circular há vários meses entre os profissionais da Polícia. “Trata-se de uma acção muito grave porque parte de alguém que é pago pelo erário público. Além de estarem bem integrados, os portugueses são uma força motriz neste país”, frisou.
Após uma deputada do partido luxemburguês ‘Os Verdes’ ter interpelado o Executivo de Junker sobre o episódio, o eurodeputado do CDS-PP Diogo Feio questionou, ontem, quinta-feira, a Comissão Europeia sobre o envolvimento das autoridades policiais neste caso, alertando para as afirmações “grotescas” que está a deixar a comunidade lusa “particularmente alarmada”.
O deputado do PS, eleito pela Europa, Paulo Pisco, também fez chegar ao embaixador do Luxemburgo em Lisboa o repúdio pela situação. “É surpreendente que circule no seio da Polícia luxemburguesa este email contra uma comunidade muito importante, a todos os níveis. Sendo que representa 16% da população e está muito bem integrada”, disse, ao JN, o socialista.
Texto in JN online, 18-6-2010
Imagem de Maitê Proença in Google
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