Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sábado, 20 de novembro de 2010

Passei por 'Mar & Terra' e trouxe de lá imagens e palavras sobre Aveiro...


AVEIRO

Povoação modesta na Idade Média e cuja origem se desconhece, aparecendo referenciada pela primeira vez, com o nome de Alavário, durante o século X, no testamento da Condessa Mumadona, que legou em 959, "suis terras in Alavario et salinas", as terras e salinas da região ao Convento de Guimarães.



Alavário é pois das designações mais antigas que se conhece do topónimo Aveiro, tendo a sua origem etimológica no termo latino "Averius", derivação do étimo céltico "aber", que significa "embocadura de rio". A forma "Alavarius", parece ter sido desenvolvida já durante a Idade Média.

Mas os vestígios encontrados em vários locais da região, Vale de Videiras, em Eiral, do Paleolítico Superior, a “Mamoa” de Mamodeiro, do Neo-calcolítico, a Agra do Crasto, em Verdemilho, da Idade do Bronze, Período Calcolítico, o Lugar da Torre, em Cacia, do Período Romano (Baixo Império séculos III a V), o Forno Cerâmico de Eixo, do Período Visigótico entre outros achados dispersos, bem como o factor referencial histórico permite-nos afirmar que toda esta região foi ocupada desde épocas muito remotas e com períodos de maior e menor esplendor.

Sabemos que os Fenícios, para as construção das suas feitorias, escolhiam zonas estratégicas do ponto de vista comercial e de fácil navegação. Privilegiavam portos protegidos, amplas baías que permitiam aos barcos atracar com facilidade e penínsulas abrigadas. As cidades eram geralmente protegidas com muralhas, e os edifícios chegavam a uma altura considerável. Nas cidades portuárias fenícias existiam comerciantes gregos, egípcios e assírios.




Em Portugal estabeleceram algumas feitorias já que visitaram a foz do Sado, o estuário do Tejo e toda a região costeira do Mondego ao rio Douro. Não deixariam por conseguinte de estar ligados à região.

Os Celtas chegaram a partir do século X A. C., provenientes do centro europeu, faziam parte da cultura de Adleber e das cinco tribos que se instalaram na Península Ibérica, a tribo dos Petnix Lucis, foi a que se fixou por todo o litoral entre o Cabo Carvoeiro e a região do rio Vouga e que vieram a dar origem aos Túrdulos.

Em Cacia, o oppidum romano, aqui fundearam as velas romanas que transportaram o chumbo recolhido nas minas do Braçal.




1 comentário:

Isa GT disse...

Já lá não vou... há muitos anos, mas pelas fotos até parece que está cada vez mais bonita :)

Bjos

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.