Após a subida ao trono do rei D. Manuel I, 2 anos antes da partida, foi decidido dar continuidade ao projeto das Índias, tendo por isso sido ordenado a conclusão dos preparativos da armada que para lá se deveria dirigir, sob o comando de Vasco da Gama.
Para além do comando da frota, Vasco da Gama teria também funções diplomáticas.
Para tal, levava consigo uma carta do monarca português para o Samorim de Calecute, com quem deveria estabelecer um entendimento para uma futura aliança, o que constituía um dos principais objetivos da viagem.
A 8 de Julho, a expedição largou do Tejo, com Vasco da Gama ao comando da nau-capitânia São Gabriel e o seu irmão mais velho, Paulo da Gama, da São Rafael, dando início a uma viagem que seria também a mais longa realizada até então.
Vasco da Gama seguiu uma nova rota para passar o cabo da Boa Esperança, que o obrigou a realizar uma larga volta pelo Atlântico Sul e, depois de ter ultrapassado aquele cabo, foi levada a cabo uma exploração da costa da África Oriental até Melinde.
Dos entre 150 a 170 tripulantes da viagem, apenas cerca de um terço retornou na segunda metade de 1499, a bordo da São Gabriel e da Bérrio.
Apesar disto, ficava completada a primeira ligação marítima direta entre a Europa e a Ásia, abrindo-se a porta para a presença e comércio português no Oceano Índico.
(Na imagem, de João Vaz, vemos uma pintura da Armada de Vasco da Gama)
Sem comentários:
Enviar um comentário