O "milagre do rio Hudson" repetiu-se, quinta-feira, a cerca de 25 mil quilómetros de distância. Na costa norte da Austrália, um piloto amarou o avião nas águas da Baía de Darwin, numa manobra comparada à protagonizada por um piloto americano, em Nova Iorque.
Veja o vídeo:
Um milagre em menor escala: em Nova Iorque, a manobra do "piloto-herói" Chesley Sullenberger salvou a vida a 155 pessoas; em Darwin, o piloto, cujo nome não foi ainda divulgado, salvou a vida às seis pessoas, incluindo o próprio, que seguiam no avião a jacto. Ambos foram 100% eficazes.
"É, essencialmente, uma boa história", argumentou Nevile Blyth, investigador-principal da Comissão Australiana de Transportes e Segurança. "Pessoalmente, acho que o piloto tomou a decisão correcta", acrescentou aquele responsável.
O investigador concorda com a opção do piloto, que considerou mais seguro amarar na água do que aterrar na areia da praia, cuja consistência era duvidosa. O avião, um Piper Chieftain, seguia para a cidade de Manigrida, a cerca de 500 quilómetros de Darwin, quando começou a ter problemas.
As seis pessoas a bordo, incluindo o piloto, saíram ilesas do incidente, tendo chegao a terra firme pelo próprio pé. "Queremos felicitar o piloto por ter seguido os procedimentos para aterragens de emergência e pela forma profissional como lidou com a situação", disse a CSG, a empresa proprietária do aparelho.
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in JN online, 06-02-2009
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