Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Navio da associação ambientalista “Sea Shepherd” envolvido em batalha naval na Antártida...



Um navio da associação ambientalista “Sea Shepherd” chocou com um barco baleeiro japonês, na Antártida. O incidente ocorreu durante um conflito entre os defensores das baleias e os pescadores nipónicos. Veja o vídeo no final do texto.

Ninguém ficou ferido na colisão, apenas a popa de um dos navios sofreu alguns danos. "Estamos num tenso confronto há vários dias", disse Paul Watson, capitão do barco Steve Irwin, da “Sea Shepherd”. "Iamos impedir a transferência de uma baleia morta para a proa do barco baleeiro”, disse o ambientalista.

"Não podia virar a estibordo sem bater no Yushin Maru 1(navio baleeiro). Tentei descer, mas o movimento do Yushin Maru 2, ao tentar bloquear-nos, tornou a colisão invevitável”, explicou Paul Watson. Acrescentou, ainda, que o barco japonês sofreu danos menores.

As autoridades japonesas foram rápidas e já reclamaram da atitude dos ambientalistas. O Instituto de Investigação de Cetáceos(ICR), atribiu a responsabilidade à “Sea Shepherd” pelo choque. O Steve Irwin "colocou-se à retaguarda do Yushin Maru 2" sendo impossível não colidirem, argumentou o ICR.

"Embora ninguém tivesse ficado ferido, as consequências poderiam ter sido muito piores, até mesmo fatais", disse o chefe do ICR, Minoru Morimoto.

Toshinori Uoya, representante da Agência das Pescas, também denunciou as acções do ambientalistas, afirmando que o acto pode ser comsiderado "ilegal" e "imperdoável".

Além disso, trata-se de “um acto muito perigoso”, de acordo com as regras da Comissão Baleeira Internacional(CBI). “O Governo japonês está a levar a cabo investigação”.

Uoya alegou, também, que a “Sea Shepherd” nos últimos cinco anos tem vindo a importunar os baleeiros japoneses nas temporadas anuais de pesca, na Antártida. "Estão, obviamente, irritados por causa do dinheiro que perderam e foram aconselhados a fazer de tudo para nos impedir de capturar baleias", acrescentou.

No início desta semana, a organização ambiental “Sea Shepherd” indicou que dois dos seus militantes haviam sido feridos por um jacto de água a alta pressão e por uma bola metálica lançada dos baleeiros.

A CBI, em 1986, impôs uma moratória que proíbe o comércio de baleias, mas permite, em função de quotas específicas, a caça para fins científicos. Extensiva ao Japão e aos povos indígenas (Sibéria, Alasca, Groenlândia).





in JN online, 06-02-2009

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.