A oposição faz aprovar no parlamento a Lei das Finanças Regionais.
José Sócrates pede a demissão.
Cavaco Silva, que pode nomear um novo primeiro-ministro para chefiar um governo de iniciativa presidencial, ou dar a possibilidade das oposições o formarem , opta por dissolver a Assembleia da República, e convoca eleições antecipadas.
Sócrates volta a candidatar-se a primeiro-ministro.
Perante a inexistência de um PSD credível, Sócrates volta a ser eleito, desta vez com maioria absoluta.
Sócrates não se esquece que Cavaco lhe deu a mão, e que Alegre lhe tirou a maioria em 27 de Setembro de 2009, quando se aliou ao Bloco de Esquerda.
Como Manuel Alegre garantiu, há dias, no Porto, que não será "candidato [à Presidência da República] em nome de nenhum partido", Sócrates aproveita o argumento e não envolve o PS num apoio formal á candidatura do seu ex-deputado, dando, assim, liberdade aos militantes socialistas de fazerem a opção presidencial que entenderem.
Alegre jamais será eleito sem os votos do eleitorado do PS.
Aníbal Cavaco Silva, será, pela segunda vez consecutiva, eleito Presidente da República Portuguesa.
E quando Cavaco sair de Belém (2016), Sócrates estará na corrida para o lugar.
Texto do Zorate
Fotos in Google
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