Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Não acreditou na Justiça dos seus pais (Juiz e Procuradora), e matou em Santo António dos Cavaleiros, Loures...

Filho de magistrados mata agressor a tiro.


Rapaz comprou caçadeira e abateu pai da namorada para a defender de violência doméstica.



- Santo António dos Cavaleiros, freguesia do concelho de Loures -



Revoltado pelos constantes maus tratos de que a namorada era vítima em casa, agredida violentamente às mãos do próprio pai, o rapaz de 17 anos perdeu a cabeça. Na noite de segunda-feira decidiu enfrentar Joãozinho Pereira, 51 anos, e na sequência da discussão matou-o com dois tiros no peito, no meio da rua, em Santo António dos Cavaleiros, Loures. Filho de uma procuradora do Ministério Público e de um juiz, perdeu a esperança na Justiça e comprou uma caçadeira para travar o caso de violência doméstica.

A mãe do jovem suspeito, ao que o CM apurou, é a procuradora da República Auristela Gomes Pereira, responsável pelas investigações aos casos Portucale, pelas suspeitas de abate ilegal de sobreiros, e da compra dos submarinos pelo Estado, no Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

Tanto a magistrada como o marido, que é juiz desembargador no Tribunal da Relação do Porto, receberam um telefonema na noite de segunda--feira: o filho de 17 anos acabara de se entregar à Polícia Judiciária depois de cometer um homicídio. Um juiz, em Loures, decidiu que vai aguardar julgamento em casa com pulseira electrónica.

FUGIU DO LOCAL DO CRIME, MAS ENTREGOU-SE À JUDICIÁRIA

O jovem de 17 anos comprou uma caçadeira e foi ao encontro do pai da namorada, pelas 22h00 de segunda-feira, na praça Alexandre Herculano, em Santo António dos Cavaleiros. Joãozinho Pereira estava com um filho de cinco anos junto ao campo de futebol, que assistiu a toda a discussão e aos dois tiros de caçadeira no peito do pai – acabou por morrer já no Hospital de Santa Maria, quando o estavam a operar. E o jovem suspeito, filho de dois magistrados, fugiu do local do crime, mas acabou por se entregar mais tarde, cerca de duas horas depois, à Polícia Judiciária. Joãozinho Pereira, 51 anos, vivia em Ramada, Odivelas, e deixa mulher e dois filhos – os três familiares que seriam alvo de violência doméstica.

PRISÃO DOMICILIÁRIA

Por decisão do juiz de instrução criminal, em Loures, o rapaz de 17 anos vai aguardar julgamento com pulseira electrónica, em prisão domiciliária.

AGREDIA A FAMÍLIA

Mulher e filhos seriam vítimas de agressões de Joãozinho Pereira. Jovem de 17 anos terá cometido crime para defender a namorada.

CRIMES DE HOMICÍDIO

A procuradora Auristela Pereira passou pelo DIAP de Lisboa e liderou precisamente investigações a crimes de homicídio.




Texto in CM online, 02-4-2010
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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.