A disfunção sexual na mulher é um problema que, tal como no homem, pode e deve ser tratada. Quem o garante é o urologista Vaz Santos, sublinhando que, em média 10 por cento das mulheres, com 50 ou mais anos, sofre com este problema. Uma doença que pode ser mais grave se a mulher for fumadora.
Segundo o especialista, as mulheres que sofrem de disfunção sexual têm falta de "estímulo cerebral propiciatório". Ou seja, "podem ter vontade de ter relações e libido, mas quando chega o momento não estão para aí viradas". E isto, diz, não é matéria para ser tratada com psiquiatras e anti-depressivos, mas sim para os urologistas.
"É uma doença que pode ter origem, por exemplo, na diabetes, mas o facto é que pode ser tratada". Um comprimido azul, como o viagra, que veio revolucionar a vida sexual dos homens, ajudava diz o médico, que também garante que não há ponto G. "Não existe. O ponto G é um mito", refere, sustentando que todas as mulheres têm, pelo menos, o orgasmo clitoriano. O mesmo não acontece, diz, "com o orgasmo das paredes vaginais, mas é algo que se aprende".
Este e outros assuntos relacionados com a disfunção sexual nas mulheres vão ser debatidos numa conferência, no Hospital S. José, no próximo 14 de Maio.
Texto e imagem de baixo in CM online, 08-5-2010
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