José Sócrates terminou há momentos uma entrevista na RTP1, conduzida por José Alberto de Carvalho e Judite de Sousa (em que esta, mais uma vez, deixou de ser jornalista para ser a mulher de Fernando Seara), com uma frase deste soberbo escrito de Fernando Pessoa:
Deu-me Deus o seu gládio, porque eu faça
A sua santa guerra.
Sagrou-me seu em honra e em desgraça,
Às horas em que um frio vento passa
Por sobre a fria terra.
Pôs-me as mãos sobre os ombros e doirou-me
A fronte com o olhar;
A esta febre de Além, que me consome,
E este querer grandeza são seu nome
Dentro de mim a vibrar.
E eu vou, e a luz do gládio erguido dá
Em minha face calma.
Cheio de Deus, não temo o que virá,
Pois, venha o que vier, nunca será
Maior do que a minha alma.
Gostei de ouvir...
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