O líder do PSD afirmou esta tarde que está disponível para viabilizar o Orçamento de Estado para 2011 se o Governo aceitar as condições impostas pelos sociais-democratas.
Numa declaração feita na sede do PSD, o presidente do maior partido da oposição diz que não faz sentido nesta altura falar em chumbo do Orçamento, por isso o PSD acena com a abstenção.
Passos Coelho defendeu que agora é o Governo "que tem de manifestar disponibilidade para ir ao encontro das propostas das forças políticas que se lhe opõem, porque em causa não pode estar uma imposição unilateral".
O PSD quer ver "acautelado" um conjunto de "preocupações fundamentais" porque entende que, "tal como está, a proposta de Orçamento para 2011 não passa de mais uma sucessão de erros graves".
"Por isso, o PSD não poderá disponibilizar-se, sem mais, para viabilizar o Orçamento nos termos em que foi apresentado, já que com este Orçamento estaremos de novo a ser confrontados com adicionais sacrifícios, com o Governo a reclamar mais receita e a comprometer-se com cortes na despesa que tornará a não cumprir", acrescentou.
Pedro Passos Coelho defendeu que "este ciclo vicioso" só será quebrado "se o Governo demonstrar que, ainda no Orçamento para 2011, está disponível para dar sinais concretos de mudança de orientação".
in SIC online, 20-10-2010
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