Para a presidente executiva do Instituto de Apoio à Criança (IAC), Dulce Rocha, é ""urgente" rever políticas sociais e económicas, de forma a garantir uma redistribuição de rendimentos mais justa e equilibrada.
"É altura de rever, com urgência, as políticas sociais e económicas. Era impensável há uns anos que as desigualdades aumentassem em vez de diminuírem", afirmou a magistrada do Ministério Público Dulce Rocha, desafiando os Governos a adoptarem políticas "mais justas e mais equilibradas" na redistribuição de rendimentos.
A presidente do IAC falava à agência Lusa a propósito da apresentação oficial da Petição Europeia Contra a Pobreza, que se realiza hoje em Lisboa, seguida de um 'workshop', no qual o IAC vai relatar o trabalho que tem desenvolvido no combate à pobreza infantil.
Os signatários pedem o empenho dos respectivos Governos na redução para metade, até 2015, das crianças a viver no limiar da pobreza e na redução da taxa de desemprego para menos de cinco por cento, entre outras matérias.
"Tenho sempre a esperança que estas iniciativas mobilizem a sociedade civil, mas sirvam também para chamar a atenção de quem tem o poder de decisão", acrescentou.
A petição está disponível em: http://www.acabarcomapobrezaja.org.pt/
Texto in Público online, 02-3-2010
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