Em causa está o paradeiro de Duarte Lima no dia em que foi combinado o encontro com Rosalina Ribeiro.
No fax que Lima enviou à polícia brasileira cinco dias depois da morte da herdeira de Tomé Feteira - fax que o Diário de Notícias já publicou na íntegra - o ex-deputado afirma que se encontrava, no dia 5 de Dezembro, no Brasil.
"No passado dia 5 de Dezembro, tendo tomado conhecimento de que eu me encontrava em Belo Horizonte, a minha cliente, D. Rosalina Ribeiro, solicitou-me que me deslocasse ao Rio de Janeiro para tratar de assuntos relativos a processos pendentes que lhe dizem respeito", escreveu Duarte Lima no fax datado de 12 de Dezembro.
Por estar no Brasil, acrescenta Duarte Lima no fax: "A sr.ª D. Rosalina Ribeiro propôs que a reunião a haver com ela ocorresse por volta das 20 horas do dia 7 de Dezembro, tendo-me solicitado que a apanhasse junto de sua casa, o que fiz".
Mas num requerimento datado de 15 de Abril de 2010, a que o Jornal de Notícias teve acesso, os advogados do ex-deputado escrevem: "O local e o horário do encontro com D. Rosalina, na noite de 7 de Dezembro, foi marcado após uma ligação telefónica da iniciativa daquela, recebido pelo requerente [Duarte Lima] na manhã do dia 5 de Dezembro, quando esse ainda se encontrava em Lisboa".
Esta nova contradição está a deixar os investigadores brasileiros perplexos, segundo o JN.»
in DN online, 06-9-2010
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