Pelo menos nove portugueses morreram e 39 ficaram feridos, um dos quais em estado grave, hoje, num acidente com um autocarro que transportava passageiros do paquete português "Funchal". O acidente ocorreu em Castillejos (Marrocos), perto do enclave espanhol de Ceuta, quando quatro autocarros com turistas se dirigiam a Tetuan.
No autocarro acidentado seguiam 44 portugueses, turistas do paquete Funchal, que se encontra ancorado em Ceuta, além do motorista (de nacionalidade espanhola), de um guia marroquino e um elemento da Classic International Cruises.
Nuno Fonseca, porta-voz da Classic International Cruises, confirmou à Agência Lusa que o acidente ocorreu às 6h45 locais (7h45 em Lisboa) quando um dos quatro autocarros que transportava turistas portugueses se despistou a caminho de Tetuan.
O autocarro espanhol era conduzido pelo dono da empresa e, segundo Nuno Fonseca, pessoa com "muita experiência".
De acordo com este responsável, alguns feridos foram transportados para o hospital em Tetuan, mas a empresa está a proporcionar o transporte para que todos os passageiros sejam assistidos no hospital em Ceuta.
O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, tem estado a acompanhar a situação no terreno e junto das famílias em Portugal.
Já foi disponibilizado um número de telefone para informações: 707202000.
Hospital de campanha mas pouca organização
As autoridades marroquinas montaram um hospital de campanha junto do Paquete Funchal, disse hoje um português a bordo do cruzeiro, que faz duras críticas à assistência dada por Marrocos.
"Foi montado um hospital de campanha para dar assistência aos feridos. Neste momento, três horas depois do acidente, é que estão a chegar ambulâncias para levar feridos para o hospital", relatou à Agência Lusa Fernando Santos, que criticou o apoio dado pelas autoridades marroquinas.
"As autoridades não responderam de imediato e não há palavras para descrever o que aconteceu. Foi nota zero. É inadmissível o que foi feito. Faltou de tudo do lado marroquino", sublinhou.
O português viajava no autocarro que seguia atrás do que se despistou e causou a morte a sete portugueses.
"Ia no autocarro atrás do acidentado, cheguei ao local do acidente passados alguns segundos", disse o português, relatando que se seguiram momentos "surreais".
"Não havia ambulâncias. As pessoas, incluindo os feridos, foram transportadas de volta para o paquete nos autocarros. Foi um mau serviço das autoridades marroquinas", relatou.
Depois, foi montado o hospital de campanha e, pelas 11h00 (hora portuguesa), ainda estavam a chegar ambulâncias ao hospital de campanha para transportar os feridos para o hospital.
Dentro do Paquete Funchal viajam alguns espanhóis e ingleses, mas a grande maioria dos passageiros são portugueses.
Paquete regressa hoje
O paquete Funchal vai hoje regressar a Lisboa e transportar os feridos em condições de viajar, enquanto os restantes permanecerão hospitalizados, segundo a empresa.
De acordo com um elemento da empresa responsável pela embarcação, a Classic International Cruises, o paquete está ancorado em Ceuta, porto que deixará ainda hoje, em direção a Lisboa.
Esta viagem -- o "Cruzeiro do Fado" - começou no passado domingo, em Lisboa, tendo os participantes passado por Gibraltar, Málaga e Ceuta, antes do regresso a Portugal.
Nuno Fonseca, porta-voz da Classic International Cruises, confirmou à Agência Lusa que o acidente ocorreu às 6h45 locais (7h45 em Lisboa) quando um dos quatro autocarros que transportava turistas portugueses se despistou a caminho de Tetuan.
O autocarro espanhol era conduzido pelo dono da empresa e, segundo Nuno Fonseca, pessoa com "muita experiência".
De acordo com este responsável, alguns feridos foram transportados para o hospital em Tetuan, mas a empresa está a proporcionar o transporte para que todos os passageiros sejam assistidos no hospital em Ceuta.
O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, tem estado a acompanhar a situação no terreno e junto das famílias em Portugal.
Já foi disponibilizado um número de telefone para informações: 707202000.
Hospital de campanha mas pouca organização
As autoridades marroquinas montaram um hospital de campanha junto do Paquete Funchal, disse hoje um português a bordo do cruzeiro, que faz duras críticas à assistência dada por Marrocos.
"Foi montado um hospital de campanha para dar assistência aos feridos. Neste momento, três horas depois do acidente, é que estão a chegar ambulâncias para levar feridos para o hospital", relatou à Agência Lusa Fernando Santos, que criticou o apoio dado pelas autoridades marroquinas.
"As autoridades não responderam de imediato e não há palavras para descrever o que aconteceu. Foi nota zero. É inadmissível o que foi feito. Faltou de tudo do lado marroquino", sublinhou.
O português viajava no autocarro que seguia atrás do que se despistou e causou a morte a sete portugueses.
"Ia no autocarro atrás do acidentado, cheguei ao local do acidente passados alguns segundos", disse o português, relatando que se seguiram momentos "surreais".
"Não havia ambulâncias. As pessoas, incluindo os feridos, foram transportadas de volta para o paquete nos autocarros. Foi um mau serviço das autoridades marroquinas", relatou.
Depois, foi montado o hospital de campanha e, pelas 11h00 (hora portuguesa), ainda estavam a chegar ambulâncias ao hospital de campanha para transportar os feridos para o hospital.
Dentro do Paquete Funchal viajam alguns espanhóis e ingleses, mas a grande maioria dos passageiros são portugueses.
Paquete regressa hoje
O paquete Funchal vai hoje regressar a Lisboa e transportar os feridos em condições de viajar, enquanto os restantes permanecerão hospitalizados, segundo a empresa.
De acordo com um elemento da empresa responsável pela embarcação, a Classic International Cruises, o paquete está ancorado em Ceuta, porto que deixará ainda hoje, em direção a Lisboa.
Esta viagem -- o "Cruzeiro do Fado" - começou no passado domingo, em Lisboa, tendo os participantes passado por Gibraltar, Málaga e Ceuta, antes do regresso a Portugal.
Texto in SIC online, 08-9-2010
Imagem in Google
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