No dia 5 de Outubro de 1910 foi implantada a república em Portugal.
Os movimentos implicados na revolução foram o Partido Republicano Português e a Carbonária (organização secreta que tinha como principal objectivo a deposição da monarquia), com o apoio de oficiais republicanos.
Cândido dos Reis, almirante da marinha de guerra, é a partir de 1908 o cérebro militar do 5 de Outubro. Na madrugada de 4 de Outubro, embora a revolução estivesse na rua, convence-se de que tudo está perdido e suicida-se.
Miguel Bombarda, médico e professor de doenças do foro psiquiátrico, pertence à carbonária e esteve também implicado na conspiração que levou à implantação da república. No entanto, é morto por um doente no dia 3 de Outubro.
Apesar destas baixas de última hora o movimento avança dirigido no terreno pelo comissário naval Machado dos Santos.
A revolução começa à 1 da madrugada na capital. De todas as acções levadas a cabo pelos revolucionários a mais espectacular e eficaz foi a do bombardeamento por parte dos navios "S. Rafael" e "Adamastor" do Palácio das Necessidades, onde o rei D. Manuel II estava presente. Um dos tiros fez mesmo cair o pavilhão real.
No final a revolução saldou-se por 76 mortos, 186 feridos civis e 122 feridos militares.
Foi José Relvas, membro do partido republicano, quem, da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa, proclamou finalmente a república.
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