"Loures, 1 Abr (Lusa) - O Contrato Local de Segurança arrancou hoje em Loures com a participação de 28 parceiros que irão desenvolver vários projectos em três freguesias do concelho, disse hoje à Lusa a governadora civil de Lisboa.
Em declarações à Agência Lusa, a governadora Civil de Lisboa, Dalila Araújo, explicou que já existem algumas acções no terreno", mas que só hoje é que se iniciarão as reuniões com os 28 parceiros e com a Estrutura Municipal, nomeada a 7 de Março.
"Estamos a preparar briefings em todas as freguesias do contrato local de segurança (Apelação, Camarate e Sacavém), apresentando aos nossos parceiros e às juntas de freguesia o nosso plano de acção", adiantou Dalila Araújo.
A governadora civil adiantou que "os mediadores estão já escolhidos e assim como toda a equipa multidisciplinar" que irá trabalhar no terreno juntamente com 19 efectivos da PSP destacados para este Contrato Local de Segurança.
Relativamente às mudanças efectuadas na forma de actuar das forças de segurança, destacam-se a introdução da videovigilância, o reforço do policiamento de proximidade e a criação de uma programação semanal a ser combinada entre a PSP e um órgão directivo municipal.
Dentro da programação semanal estarão incluídas visitas a escolas, acções de esclarecimento junto de crianças e idosos e a fiscalização de estabelecimentos comerciais.
A sede do Contrato Local de Segurança irá situar-se na Quinta da Fonte, na rua onde em Julho do ano passado duas comunidades do bairro se envolveram em confrontos.
No entanto, Dalila Araújo sublinhou que "o Contrato Local de Segurança ainda é um processo em construção", e que "o Governo Civil ainda espera a adesão de mais parceiros".
O Contrato Local de Segurança foi assinado com a Câmara Municipal de Loures no dia 12 de Setembro de 2008.
O Ministério da administração Interna, Câmara Municipal de Loures e Governo Civil de Lisboa, assinaram a 7 de Março um protocolo com 28 entidades de várias áreas de actuação e vão desde agrupamentos de escolas, associações de moradores, grupos culturais a instituições religiosas.
As áreas de intervenção prioritária deste contrato dizem respeito à prevenção da delinquência juvenil, da pequena criminalidade, da violência doméstica, dos comportamentos anti-sociais e dos fenómenos de insegurança."
in Expresso online, 01-4-2009
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