A Cruz Vermelha Internacional adianta que 3 milhões de pessoas foram directamente afectadas.
Já há uma certeza: o primeiro-ministro do Haiti anunciou há momentos que o sismo de ontem à noite no Haiti provocou mais de uma centenas de milhares de vítimas. "Há mais de 100 mil mortos", disse Jean Max Bellerive. Trata-se do primeiro número oficial que o governo haitiano avança desde o sismo de ontem. No entanto, o primeiro-ministro afirma que o número de vítimas poderá ultrapassar as 500 mil pessoas.
Cerca de três milhões de pessoas - um terço da população do Haiti - terão sido atingidas pelo sismo, revelou durante a tarde a Cruz Vermelha Internacional. O departamento de estado norte-americano disse que espera um "número avultado de vítimas" .
As Nações Unidas estão já a preparar uma operação de socorro internacional em larga escala para o Haiti, que foi ontem abalado por um sismo de magnitude 7.0 na escala de Richter.
Cerca de três milhões de pessoas - um terço da população do Haiti - terão sido atingidas pelo sismo, revelou durante a tarde a Cruz Vermelha Internacional. O departamento de estado norte-americano disse que espera um "número avultado de vítimas" .
As Nações Unidas estão já a preparar uma operação de socorro internacional em larga escala para o Haiti, que foi ontem abalado por um sismo de magnitude 7.0 na escala de Richter.
Até ao momento, não há número de vítimas oficial, mas devido à fragilidade das habitações na região, o governo acredita que os danos serão imensos. Grande parte da população da ilha vive em situação miserável, em pequenos casebres, sendo que toda a cidade era descrita na CNN como um "enorme bairro de lata. O número oficial de vítimas é ainda impossível de determinar, mas a Cruz Vermelha Internacional estima que o sismo violento tenha afectado mais de três milhões de pessoas e calcula que o número de mortos ascenda os mil.
Cerca de 200 pessoas são dadas como desaparecidas sob os escombros de um grande hotel de Port-au-Prince, que desmoronou na sequência do violento sismo de terça-feira no Haiti, declarou hoje o secretário de Estado francês para a Cooperação, Alain Joyandet. O Montan, situado perto do quartel-general da ONU (cujo edifício foi totalmente destruída pela violência do sismo), figura entre aos hotéis mais luxuosos de Port-au-Prince.
O papel das redes sociais
No Twitter e Facebook, foram criados vários grupos para ajudar as vítimas do violento sismo que abalou o Haiti, enquanto a estrela do hip-hop Wyclef Jean, um haitiano-americano, lançou um apelo a doações na sua página de Twitter. O grupo “Venham ajudar o Haiti”, destinado “a apoiar moralmente e partilhar informação em favor dos Haitianos”, contava com mais de 600 membros algumas horas após o tremor de terra.
O maior sismo da história do Haiti
Um sismo de 7.0 na escala de Richter atingiu cerca das 22h50 a costa do Haiti. O epicentro localizou-se a 15 quilómetros a sudoeste de Port-au-prince e a 10 de profundidade, informa o USGS - U.S. Geological Survey.
Depois do primeiro abalo sísmico, seguiram-se já três réplicas: 5.9, 5.5 e 5.1 na escala de Richter.
"É uma catástrofe de enormes proporções", afirmou já um membro do governo do Haiti. O embaixador do país nos Estados Unidos já apelou a ajuda norte-americana no terreno. Há registo de pessoas a chorar, em pânico. O palácio presidencial da capital caiu e um jornalista da Reuters afirma ter visto dezenas de mortos e feridos entre os escombros.
"É uma catástrofe de enormes proporções", afirmou já um membro do governo do Haiti. O embaixador do país nos Estados Unidos já apelou a ajuda norte-americana no terreno. Há registo de pessoas a chorar, em pânico. O palácio presidencial da capital caiu e um jornalista da Reuters afirma ter visto dezenas de mortos e feridos entre os escombros.
As autoridades locais emitiram um alerta de tsunami em Cuba, República Dominicana e Bahamas, dada a proximidade do epicentro em relação à costa, que entretanto foi retirado pelas autoridades norte-americanas. "Não existe ameaça de tsunami destrutivo generalizado, com base no histórico de sismos e tsunamis", afirmou o USGS imediatamente a seguir ao abalo.
De acordo com o USGS, o maior sismo reportado até ao momento na região foi em Junho de 1984, um abalo de 6.7 na escala de Richter.
O epicentro localizou-se a 140 quilómetros de Les Cayes, no Haiti e a 145 quilómetros de Barahona, na República Dominicana.
De acordo com a Associated Press, um hospital terá "colapsado", bem como um edifício com três andares, avança a Sky News. De acordo com as agências de notícias, o abalo sísmico terá provocado graves danos em edifícios da capital, Port-au-prince.
Entretanto, a CNN avançou com a notícia de que o edifício da maior cadeia de Port-au-Prince terá ruído, motivando a fuga de todos os detidos, ainda que não haja registo do número de pessoas em fuga.
in "i" online, 13-01-2010
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