1. O populismo do líder do Bloco de Esquerda não tem, de facto, limites. Francisco Louçã é o poço sem fundo do populismo de esquerda que ainda existe em Portugal. Por causa do extremismo de Louçã (que afasta do Bloco pessoas sensatas como Vale de Almeida), o Bloco de Esquerda retirou-se da "política", isto é, retirou-se do campo onde se discute de forma realista o Orçamento de Estado. Louçã pensa e fala como se não existisse essa coisa chamada "realidade". Louçã pensa e fala como se Portugal não tivesse responsabilidades internacionais.
2. Além de se retirar da "política", Francisco Louçã tem depois a distinta lata de apelidar de "negociação pantanosa" a normal ronda negocial entre PS, PSD e CDS. Isto prova, entre outras coisas, que o Bloco de Esquerda ainda não sabe respeitar os procedimentos normais de uma democracia normal. Estas negociações são normais em qualquer democracia europeia. A atitude irresponsável do Bloco de Esquerda é que não é normal no panorama europeu.
2. Além de se retirar da "política", Francisco Louçã tem depois a distinta lata de apelidar de "negociação pantanosa" a normal ronda negocial entre PS, PSD e CDS. Isto prova, entre outras coisas, que o Bloco de Esquerda ainda não sabe respeitar os procedimentos normais de uma democracia normal. Estas negociações são normais em qualquer democracia europeia. A atitude irresponsável do Bloco de Esquerda é que não é normal no panorama europeu.
Henrique Raposo, in Expresso online, 25-01-2010
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