«“Tento pegar-lhe por várias pontas, e não há ponta por onde se lhe pegue.” O terceiro eurodeputado eleito pelas listas do Bloco de Esquerda comentou assim a moção de censura apresentada pelo partido que representa em Bruxelas.
No seu artigo de opinião no PÚBLICO, o historiador questiona-se sobre para que serve a moção de censura. “Nada muda se a moção perder. O governo fica no lugar, e é provável que dure até mais tempo. Se a moção ganhar, tudo muda – para pior, com um governo ainda mais à direita.”
Aponta depois como explicação para a decisão da direcção do Bloco em avançar com a iniciativa: “A de que o Bloco se quis livrar do vírus da colaboração com o PS, no rescaldo das presidenciais.”
Mais um sinal de divisão interna devido à moção de censura. Durante esta semana soube-se que dois dirigentes, Paulo Silva e Isabel Faria, se demitiram da Mesa Nacional. E antes já o antigo dirigente Daniel Oliveira havia criticado duramente a iniciativa parlamentar.»
Texto e imagem in Público online, 16-02-2011
Nota do Zorate:
Era uma vez um Bloco...
Imagem in Google
(que eu inverti para ilustrar o momento de desnorte que paira no seio do Bloco de Louçã)
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