Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Diogo Freire – O Menino do Cravo de Abril


A imagem do fotógrafo Sérgio Guimarães do menino do cravo na G3 é um dos ícones do 25 de Abril de 1974.
O que é feito de Diogo, a criança que calou a arma com a flor símbolo da liberdade?
Há 50 anos, Diogo, o menino do cravo na metralhadora G3, tornava-se num dos símbolos do 25 de Abril.
A imagem da criança de três anos de caracóis louros, esticada, a silenciar com a flor símbolo da liberdade a arma da repressão foi registada por Sérgio Guimarães, falecido em 1986.
Fotógrafo sobretudo de publicidade, cuja experiência o levou a criar este poster icónico, haveria de imortalizar este e outros momentos em livros como As Paredes da Revolução, Diário de uma Revolução e O 25 de Abril Visto Pelas Crianças, onde pode encontrar-se Diogo Bandeira Freire (filho de Pedro Bandeira Freire, ex-proprietário do cinema Quarteto, em Lisboa), o menino da Revolução, hoje com 53 anos.


 




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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.