"Traição, batota, falcatrua, deslealdade, burla, embuste, impostura, cambalacho, logro, falsidade, vigarice...
Todos estes sinónimos têm a sua tonalidade para caracterizar situações abrangidas pelo inquérito feito pela GfK em 22 países. Ele visou aferir opiniões sobre a honestidade própria ou alheia e a falta dela. No que toca às relações amorosasas, o cenário é mais desanuviado do que em questões relativas a negócios, impostos, desporto ou clima no local de trabalho. Ainda assim, esse cenário não é agradável de ver: os portuguses são relativamente moderados, mas 58% do universo entre eles inquiridos consideram que a traição e deslealdade são problema. Só há 28% que, neste capítulo, consideram não haver motivo para queixas da alma humana.
De forma geral, nos países europeus é elevada a taxa dos que pensam haver lugar a trapaça no relacionamento amoroso. Os turcos, então, abusam, com 89%. Os mais cândidos são os búlgaros, com apenas 28% de desconfiados e e, a par dos romenos, com também 45%, os que mais negam haver impostura nas relações amorosas.
Os inquiridos sobre este aspecto consideram que a batota sentimental é mais frequente agora do que há dez anos atrás. Sob este ponto de vista, a Bulgária é dos países mais optimistas, enquanto a Turquia, Grécia, Colômbia e Brasil encaram tudo de forma mais pessimista. Espanha assume opiniões mais desanuviadas quanto à evolução da transparência nas relações amorosas, mas 61% dos inquiridos desse país andam desconfiados com o presente."
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in JN online, 06-9-2008
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