"O Ministério Público defendeu esta quinta-feira penas superiores a cinco anos de prisão para todos os sete arguidos do processo Casa Pia, de maneira a não permitir penas suspensas.
Na conclusão das suas alegações finais, o procurador João Aibéo afirmou que o Ministério Público "não vê que a pena concreta deva dar possibilidade a pena suspensa, pelo que nunca deve ser igual ou inferior a cinco anos".
O procurador ressalvou que não pediu penas concretas nesta fase devido ao número de alterações substanciais e não substanciais dos factos da pronúncia que sugeriu ao tribunal, não sabendo quais serão acolhidas, rejeitadas ou eventualmente acrescentadas pelo tribunal.
O Ministério Público considerou provados crimes que implicam os sete arguidos .
No último dia das alegações finais do MP, o procurador João Aibéo considerou como provados crimes de abuso sexual cometidos pelo advogado Hugo Marçal e de fomento à prostituição (lenocínio) por Gertrudes Nunes, proprietária da casa de Elvas onde terão decorrido as violações dos alunos casapianos, os únicos dois arguidos a quem não imputara ainda qualquer crime.
De acordo com o previsto, o julgamento prossegue quinta-feira com as alegações finais dos advogados das vítimas, a que se seguirão os defensores dos arguidos."
in JN online, última hora, 10-12-2008
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