Um estudo sobre infertilidade masculina revela que ejacular diariamente durante uma semana diminui visivelmente os danos no ADN do esperma.
Numa conferência sobre fertilidade, o autor da investigação, David Greening, explicou que tinha aconselhado os casais que tomaram parte na pesquisa a fazer sexo apenas a cada dois ou três dias e, para já, os resultados mostram-se positivos: o esperma de oito em casa dez homens revelou uma diminuição de 12% nos danos do ADN, ao fim de sete dias de sexo. Depois desta semana, os espermatozóides registaram também um ligeiro aumento na sua mobilidade.
Segundo a BBC, a teoria defendida pelo médico é de que o esperma, enquanto fica nos testículos, tem maiores probabilidades de acumular danos no DNA, além dos espermatozóides se tornarem mais lentos. O esperma está também sujeito à acção negativa dos radicais livres - pequenas moléculas reactivas que podem causar estragos nos genes e levar à morte das células - quando fica armazenado nos canais que o transportam para fora dos testículos.
David Greening admitiu que é necessário aprofundar o estudo para saber se uma vida sexual activa tem o mesmo efeito nos homens sem problemas de fertilidade, mas alertou também que fazer sexo diariamente durante um período muito prolongado pode levar a uma diminuição excessiva do esperma.
Ainda assim, recomendou “muito sexo” na altura em que a mulher está a ovular, já que à medida que os homens envelhecem o sexo deixa de ser tão frequente e, consequentemente, há maiores dificuldades em conceber. “Talvez estejamos a culpar as mulheres quando os casais envelhecem, mas pode haver um contributo do homem”, destacou o médico.
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