Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Maria da Fé recebe hoje no Coliseu dos Recreios a medalha da Cidade de Lisboa...


Lisboa, 25 Jun (Lusa) - A fadista Maria da Fé celebra hoje 50 anos de carreira no Coliseu de Lisboa, e receberá em cena aberta a Medalha da Cidade de Lisboa e uma Placa de Prata da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).

A SPA distingue a fadista pelos seus 50 anos ao serviço da música e dos autores portugueses, disse à Lusa fonte da instituição.

Sexta-feira a fadista actua no Coliseu do Porto, sua cidade natal.

Além de Maria da Fé, sobem aos palcos daquelas duas salas Ada de Castro, Aldina Duarte, Camané e António Zambujo, fadistas que já actuaram na sua casa de fados em Lisboa, Senhor Vinho, à Madragoa.

Os fadistas serão acompanhados à guitarra portuguesa por José Manuel Neto e Paulo Parreira, à viola por Carlos Manuel Proença e à viola-baixo por Daniel Pinto.

A fadista afirmou à agência Lusa guardar "gratas recordações" de uma carreira que começou no Porto, e que a levou a pisar "os mais importantes palcos do mundo".

Referindo-se aos espectáculos de hoje em Lisboa e de sexta-feira no Porto, Maria da Fé afirmou à Lusa que quer "surpreender e ser surpreendida".

"Não vou querer abrir o leque dos espectáculos, quero surpreender, mas também ser surpreendida", disse a fadista à Lusa.

Em palco Maria da Fé afirma que "há uma outra liberdade, diferente da que se tem numa casa de fados com o público ali mesmo. De facto sinto que sou outra pessoa, claro que tenho nervos e sinto medo, mas dá para termos uma abertura diferente".




Texto da Lusa, 25-6-2009

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