Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A raposa Miranda e as uvas...



"Não preciso disto para nada, não quero nenhum cargo e acho que já dei um contributo mais que suficiente para a implantação da democracia em Portugal."

Jorge Miranda, sobre a desistência da sua candidatura como candidato pelo PS para suceder a Nascimento Rodrigues no cargo de Provedor de Justiça, depois do seu nome ter sido sufragado duas vezes na Assembleia da República, mas em nenhuma das votações ter alcançado os dois terços de votos necessários. Diário de Notícias, 26/06/2009, reproduzido no Expresso online.


A Raposa e as Uvas
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Certa raposa matreira,
que andava à toa e faminta,
ao passar por uma quinta,
viu no alto da parreira
um cacho de uvas maduras,
sumarentas e vermelhas.
Ah, se as pudesse tragar!
Mas lá naquelas alturas
não as podia alcançar.
Então falou despeitada:
- Estão verdes essas uvas.
Verdes não servem pra nada!
.
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Poesia "A Raposa e as Uvas" in http://paginas.fe.up.pt/~fsilva/index.htm

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.