Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

terça-feira, 13 de agosto de 2024

CASTELO DE ÓBIDOS



Atribui-se ao Castelo de Óbidos origem romana, provavelmente assente num castro.
Foi posteriormente fortificação sob o domínio árabe.
Depois de conquistado pelos cristãos (1148) foi várias vezes reparado e ampliado.
No reinado de D. Manuel I, o seu alcaide manda construir um paço e alterar algumas partes do castelo.
No Paço dos Alcaides salientam-se as janelas de belo recorte manuelino abertas para o interior do pátio.
Foi construído na zona mais elevada do outeiro de Óbidos, sendo complementado pela chamada Cerca Velha, Torre Albarrã (ou de D. Sancho I) e Torre do Facho.
São ainda do seu tempo a chaminé existente na sala principal e o portal encimado pelas armas reais e da família Noronha, ladeado por duas esferas armilares.
O Paço sofreu fortes danos com o terramoto de 1755.
Após a reconquista cristã, sofreu ampliações e fortificações por ordem de diversos reis, destacando-se a construção da barbacã, da Torre de D. Dinis e da Torre de D. Fernando, bem como da Cerca Nova.
No último século e meio da Idade Média, este complexo “residencial” parece ter sido bastante utilizado pela monarquia portuguesa, que, nos meados do século XV, contava mesmo com a presença de um “paceiro” no local.
No século XVI, o Paço dos Alcaides foi reconstruído pelo alcaide-mor D. João de Noronha.
No século XX estava em total ruína tendo sido recuperado para instalar a Pousada (a primeira pousada do Estado em edifício histórico).
Em 1948, recebeu obras de adaptação a pousada histórica, que abriu as suas portas em 1950.


 


#alsanjo


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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.