Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Casos pouco abonatórios para Manuel Maria Carrilho







«Carrilho nasceu em 1951 na cidade de Coimbra. Filho de um antigo Governador Civil de Viseu, no tempo da ditadura, viveu nesta cidade até aos 18 anos de idade, onde concluiu os seus estudos liceais. Depois estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, onde se formou em filosofia em 1975. Carrilho é conhecido na altura nos meios lisboetas por dois motivos: as suas produções filosóficas na área da epistemologia e o seu terrível génio com a sua primeira mulher, funcionária da Secretaria de Estado da CulturaHá quem o imagine então uma espécie de filósofo tipo Louis Althusser (1918-1990), que de agressão em agressão acaba por estrangular a mulher. Em 1985 doutorou-se em Filosofia Contemporânea na Universidade Nova de Lisboa. O seu terrível feitio manifesta-se em alguns episódios que ficarão célebres no meio académico. No final dos anos 80 adere ao Partido Socialista.

O seu colega de Faculdade, Rui Vieira Nery, promove-o junto de António Guterres durante os Estados Gerais. Guterres acaba por o chamar para ministro da Cultura em Outubro de 1995. Nery fica como Secretário de Estado da Cultura. Enquanto ministro da cultura notabiliza-se por várias coisas: 

a) A multiplicação dos organismo com autonomia administrativa no Ministério da Cultura, fazendo desta forma disparar as despesas com dos seus serviços. Algumas contratações milionárias promovidas por Carrilho deram o sinal que se estava numa época de total esbanjamento do dinheiro dos contribuintes. O desvario de Carrilho e outros ministros foi completo, contribuindo para agravar o défice do Estado português. Facto que conduziu à própria demissão de António Guterres de primeiro-ministro, incapaz de alterar o rumo que as contas públicas e economia do país haviam tomado. 

b) A paragem das obras na Barragem do Vale do Côa foi saudada em 1995 como evidente satisfação. Carrilho prometeu então mundos e fundos, mas quando abandonou o governo tudo continuava na mesma.

c) A "Lei do Preço Fixo" dos livros consumiu rios de tinta e dinheiro do erário público. Quando foi aprovada já era letra morta. Hoje ninguém se lembra da mesma.      

d) O conflito que manteve, em 1999, com os membros da Sociedade Porto 2001, e que conduziu à saída da mesma de Augusto Santos Silva e António Barreto. Este último no jornal Público escreveu pouco depois sobre Carrilho um artigo arrasador: "Um Homem Sem Qualidades".

f) O principesco financiamento entre 2000 e Outubro de 2001, de um curto programa diário na RDP-Atena1, apresentado por Barbara Guimarães, com a qual se veio depois a casar. Na opinião pública ficou a ideia que se tratou de uma prenda oferecida à amiga com dinheiros públicos.

g) O polémico afastamento de Rui Vieira Nery que o acusou depois de uma gestão danosa do ministério da cultura.

No exercício destas funções adquire contudo bastante visibilidade pública. A presença de Portugal como país-tema, na Feira de Frankfourt, em Outubro de 1997, foi a sua principal obra. Após cinco anos, em Julho de 2000, abandona o governo de António Guterres, acusando-o de não ter perfil para primeiro-ministro.

Em 2001 volta de novo à ribalta, devido ao seu casamento com Barbara Guimarães, uma conhecida apresentadora televisiva. As fotos do seu casamento foram vendidas a retalho entre as revistas "cor de rosa". Carrilho continuou a construir uma imagem pública utilizando os mesmos processos do seu antecessor na área da cultura - Pedro Santana Lopes. 

Entretanto publica alguns livros de reflexão sobre a sua experiência governativa na área da cultura e os "impasses" políticos de Portugal: Hipóteses de Cultura (1999), A Cultura no Coração da Política (2001), O Estado da Nação (2002), Política e Conversa (2003), Crónicas Intempestivas (2004), Impasses de Portugal (2004). 

Foi um dos primeiros a apoiar Ferro Rodrigues, quando este sucedeu António Guterres no PS, mas foi também um dos primeiros a abandoná-lo

Em 2005 torna-se o candidato oficial do Partido Socialista à Câmara Municipal de Lisboa.»



Fonte: Jornal da Praceta, 2005



A indelicadeza de MANUEL MARIA CARRILHO para com Carmona Rodrigues no fim do famoso debate na candidatura à Câmara Municipal de Lisboa:




Vídeo in YouTube, 2008


«Primeiro temos aquele possidónio do Pedro Miguel Ramos, que a única coisa de jeito que fez, ao que dizem, foi ter dado porrada em Manuel Maria Carrilho quando descobriu que a sua querida "Barbie" Guimarães lhe andava a pôr os cornos com ele.»

Fonte: O Velho da Montanha, Setembro, 2003


«No seu site Manuel Maria Carrilho ataca Sócrates. Chama a atenção para a sua falta de cultura, para a sua impreparação ideológica e compara-o a Santana Lopes. Acusa-o de nunca ter posto em causa a gestão que Santana fez na CML.
Tem razão nas críticas à (im)preparação de Sócrates, tem razão na chamada de atenção que faz para a superior experiência de Santana em termos de populismo. Foi esperto ao ignorar Soares. 
Quanto ao 'Show Off', que critica em Sócrates e em Santana, lembramo-nos do que nos disseram quando usávamos calções: 'Meu menino, nós nunca conseguimos ver as nossas remelas, só vemos as remelas dos outros.' E não é que é mesmo verdade...»

Fonte: Planície Heróica, Setembro 2004



«Joana Varela, primeira mulher de Carrilho, mostrou-se solidária com Bárbara no Facebook. Fontes dizem ao JN que esta foi vítima de violência doméstica.»


Fonte: JN online, 28-10-2013







Capa do 'Correio da Manhã', 28-10-2013



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"Horta do Zorate" é um blogue pessoal, editado por Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo, fazedor desencostado, em autoconstrução desde 1958.