Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

COISA E COISAS


Uma coisa boa nem sempre é uma boa coisa.
Tal como uma má coisa nem sempre é uma coisa má.
Há quem goste de certas coisas, tal como há quem tenha aversão a coisas certas.
Como em todas as coisas da vida, as coisas devem ser apreciadas com requinte e moderação.
A coisa fica mesmo complicada quando as coisas são geridas como uma coisa qualquer ou como qualquer coisa.
"A coisa tá preta" é dito por quem está com dificuldades nalguma coisa.
"Ele há coisas..." diz quem fica admirado com alguma coisa menos normal.
"Vai chatear a coisa da tua tia" é uma coisa usada entre amigos.
As coisas são como são, por exemplo, uma coisa é o frio no inverno, coisa diferente é o calor no verão.
Há quem precise de muitas coisas para ser feliz.
Tal como existem pessoas que são felizes com pouca coisa.
Para quem não gosta desta reflexão sobre a coisa e as coisas, deixo uma vénia e um pedido de desculpa por qualquer coisinha! 



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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.