Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

MARCO DO CORREIO


Com as novas tecnologias a esmagadora maioria da correspondência passou a ser feita por via eletrónica.
Tempos houve que enviei e recebi muitas cartas para e de pessoas.
Confesso que já não tenho memória suficiente para situar no tempo a última vez que o fiz.
E vocês? Ainda enviam e recebem cartas para e de pessoas?
Junto à imagem que encontrei na net, estava esta engraçada quadra:
"Marco do correio
Deixa-me espreitar
Deixa-me que eu não leio
Nem vou divulgar"
Ou seja, ai se os marcos do correio falassem... 🙂
Tive um saudoso amigo, que nos deixou em 1989 (segunda imagem), que cantava soberbamente esta canção:
CARTAS DE AMOR
Como jurei
Com verdade o amor que senti
Quantas noites em claro passei
A escrever para ti
Cartas banais
Que eram toda a razão do meu ser
Cartas grandes, extensas, iguais
Ao meu grande sofrer
Cartas de amor
Quem as não tem
Cartas de amor
Pedaços de dor
Sentida de alguém
Cartas de amor, andorinhas
Que num vai e vem, levam bem
Saudades minhas
Cartas de amor, quem as não tem
Porém de ti
Nem sequer uma carta de amor
Uma carta vulgar recebi
Pra acalmar minha dor
Mas mesmo assim
Eu para ti não deixei de escrever
Pois bem sabes que tu para mim
És todo o meu viver
Cartas de amor
Quem as não tem
Cartas de amor
Pedaços de dor
Sentida de alguém
Cartas de amor, andorinhas
Que num vai e vem, levam bem
Saudades minhas
Cartas de amor, quem as não tem
Cartas de amor, andorinhas
Que num vai e vem, levam bem
Saudades minhas
Cartas de amor, quem as não tem.



 

#catujaleno


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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.