Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

terça-feira, 30 de julho de 2024

Castelo de Santarém




O Castelo de Santarém, também referido como Muralhas de Santarém, Castelo e cerca urbana de Santarém e Torre das Cabaças, no Ribatejo, localiza-se na União de Freguesias da cidade de Santarém, na cidade e no município de Santarém, no distrito homónimo, em Portugal.



Em sítio privilegiado em termos estratégico-defensivos, com fácil acesso ao rio e cercado por solos férteis para a agricultura, o castelo era integrante da chamada Linha do Tejo à época medieval.


A primitiva ocupação humana de seu sítio remonta a um possível castro pré-histórico, que daria lugar a uma povoação desde o século VIII a.C. Os Romanos atingiram o povoado desde 138 a.C., designando-o como "Scalabi Castro" ou simplesmente "Escálabis", momento em que se constituiu em importante entreposto comercial no médio curso do rio Tejo e centro administrativo da província. Posteriormente, a partir da conquista da península pelas tropas de Júlio César (90 a.C.), esta povoação passou a sediar uma guarnição militar permanente, sendo rebatizada como "Presídio Júlia (em latim: Praesidium Juliia" quando deve ter sido fortificada. A sua importância é confirmada pelo traçado da via que ligava Lisboa a Astorga, passando por Conímbriga, Cale e Bracara Augusta.



 Atualmente restam apenas alguns troços das suas muralhas e a chamada Torre das Cabaças classificados como Imóvel de Interesse Público desde 1917.



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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.