Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Foi dito por António Barreto



António Miguel de Morais Barreto (Porto, Foz do Douro, 30 de outubro de 1942) é um cientista social, político e cronista português.
Embora nascido no Porto, mudou-se em criança para Vila Real, onde viveu até finalizar os estudos liceais.
Admitido na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, permaneceu nesta cidade até 1963. No mesmo período foi ator do CITAC - Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra.
Em princípio da década de 1960, deixou os estudos de Direito e partiu para a Suíça, onde se estabeleceu em 1963. Neste país, viria a licenciar-se em Economia Social, pela Universidade de Genebra, no ano de 1968.
Findo o curso, foi assistente da mesma universidade, até 1970, ano em que passou a dedicar-se exclusivamente à investigação, integrando o Instituto de Pesquisas das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social. Fez parte desse Instituto desde 1969 até 1974.
Em 1985 voltaria à Universidade de Genebra para realizar o doutoramento em Sociologia. A sua tese intitula-se L’État et la société civile au Portugal: révolution et réforme agraire en Alentejo, 1974-1976, e encontra-se publicada em Portugal desde 1986.
Regressado a Portugal no período da Revolução de 25 de Abril de 1974, tornou-se investigador no Gabinete de Estudos Rurais da Universidade Católica Portuguesa, função que desempenhou até 1982. Nesse ano, ingressou no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde se manteve até à jubilação, em 2009.
Concomitantemente, foi professor de disciplinas de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, tendo feito parte da Comissão Instaladora desta última.
Foi vogal do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Estatística.
Em 2009, por designação de Alexandre Soares dos Santos, assumiu a presidência do Conselho de Administração da Fundação Francisco Manuel dos Santos, onde criou o portal de informação estatística Pordata. Manteve-se nesse cargo até 2014.
Autor de vasta bibliografia, dedicou a sua investigação aos temas da emigração, do socialismo e da reforma agrária, evolução da sociedade portuguesa, indicadores sociais, justiça, regionalização, Estado e Administração Pública, Estado Providência, comportamentos políticos e retrato da região do Entre Douro e Minho.
Na televisão, assinou a série de documentários Portugal, um retrato social, realizada por Joana Pontes (RTP, 2006), e dedicou-se ao comentário político em Regra do Jogo, com José Miguel Júdice (SIC Notícias, 2006-2008).
Foi cronista do jornal Público a partir de 1991. Atualmente, escreve no Diário de Notícias uma coluna semanal ao domingo.
Em 2012, protagonizou uma campanha publicitária do supermercado Pingo Doce.
Defende o direito ao discurso de ódio na Internet.




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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.