Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

D. Pedro V, "O Esperançoso" (Lisboa, 1837 - Lisboa, 1861)



 

Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga de Bragança e Saxe-Coburgo-Gota.
Filho primogénito da Rainha D. Maria II e de D. Fernando II, o Rei artista.
Com o falecimento prematuro de sua mãe em 1853, com 33 anos de idade, D. Pedro subiu ao trono aos 16 anos, tendo o seu pai D. Fernando II, ficado como regente do Reino durante dois anos.
Provavelmente, era o monarca mais bem preparado que Portugal alguma vez teve.
Um dos seus professores foi o escritor Alexandre Herculano.
O Príncipe Real e Duque de Bragança D. Pedro, dominava desde cedo, fluentemente, o inglês, francês, alemão, grego e latim.
Faleceu muito jovem, com 24 anos de idade e já viúvo, devido à febre tifoide.
A sua esposa, Rainha Dona Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, tinha falecido dois anos antes, com apenas 22 anos de idade, vítima de difteria.
Ambos foram vítimas das terríveis epidemias do século XIX e anteriores, para as quais a medicina ainda não tinha encontrado resposta.
Não deixaram descendência, tendo subido ao trono o Infante D. Luís, irmão de D. Pedro, como Rei D. Luís I.
D. Pedro V, era tio de D. Carlos I, e tio-avô de D. Manuel II.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.