Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Muitas destas frases ouvem muitas vezes as professoras e os professores do mundo



- Prof, tem um lápis que me empreste?
- Prof, estou sem folhas.
- Prof, a minha mãe disse-me para lhe dizer que não tem dinheiro para fotocópias.
- Prof, tem alguma coisa para comer? Não comi hoje.
- Prof, leve-me para morar com você.
- Prof, quer um biscoito? Fui eu que os fiz.
- Prof, o meu pai bate na minha mãe.
- Prof, fui morar com a minha avó.
- Prof, fui roubado ontem.
- Prof, ontem não pude vir porque tinha que cuidar do meu irmão.
- Mãe! Digo, professora.
- Prof, alguns estão esperando lá fora para me bater.
- Prof, com a chuva não consegui sair de casa.
- Prof, a minha mãe não tem dinheiro para o material.
- Prof, o meu pai morreu.
- Prof, porque faltou?
- Prof, queremos que você volte. Sentimos a sua falta.
- Prof, amanhã trago-lhe todos os trabalhos.
- Prof, eu vou ser mudado de escola, mas eu não quero.
- Professor... Professor,... Professor,...
- Prof, eu gosto muito de ti.

Muitas destas frases e outras ouvem muitas vezes as professoras e os professores do mundo.

(autor desconhecido)

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.