Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Foi dito por Fiódor Dostoiévski



 

“Talvez eu parta em breve, e então não restará memória de mim, nem rostos próximos ao meu túmulo. Aqueles que me conheceram poderão dizer: ‘Ele foi um bom cavalheiro.’ Outros, no entanto, dirão: ‘Um canalha desprezível.’
A página da minha vida será fechada, sem deixar rastro de minha passagem. A vida seguirá seu curso, tal como era antes, imutável e indiferente. O sol continuará a nascer a cada manhã, e a pôr-se ao fim de cada dia. Apenas a minha ausência será a única marca da mudança.
E assim vivi, perdido em preocupações e dúvidas, atormentado pelo passado e pelo futuro, esquecendo-me de mim e enredado no que os outros diziam.”
(Fiódor Dostoiévski)

Sem comentários:

Contador, desde 2008:

Localizador, desde 2010:

Acerca de mim

A minha foto
"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.