Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

NÃO HÁ VIDAS PERFEITAS, CADA UM DE NÓS CARREGA UMA CRUZ



Quando nos surge uma contrariedade, temos tendência a desabafar que não temos sorte e que tudo o que é mau nos acontece.
Por vezes, não resistimos à tentação de fazer comparações com a vida dos outros e dizemos mesmo: “Aquele fulano tem uma sorte do caraças. Nada de mau lhe acontece”.
Ora, é um erro esta nossa apressada apreciação.
A meu ver, que em 58 anos já tive múltiplas atividades profissionais, já conheci pessoas
de todos os estratos sociais e viajei pelo mundo fora, cada um de nós tem uma Cruz para carregar.
A saber:
Ou temos um casamento falhado e consequentemente somos privados da felicidade de acompanhar os nossos filhos diariamente e, em contraponto, somos “obrigados” a criar filhos alheios; ou temos um filho ou filha cujo casamento deu para o torto e consequentemente vemos os nossos netos entregues a padrastos e madrastas que nem sempre podem tratá-los bem; ou temos problemas sérios de falta de dinheiro que nos impedem de ter uma vida condigna; ou temos uma doença grave que nos pode retirar a esperança do futuro; ou temos um filho ou filha toxicodependente; ou temos um filho ou filha deficiente; ou vivemos e/ou temos um filho ou filha que vive à custa de Adições impeditivas de uma vida feliz; ou Deus não nos deu a possibilidade de ter filhos e/ou netos; ou temos filhos desempregados; ou amamos alguém que não nos ama; etc.
A minha Cruz está devidamente identificada e procuro levá-la ao Calvário, o melhor que sei e posso.
Votos de uma segunda-feira Feliz para Todos Nós! :)





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"Horta do Zorate" é um blogue pessoal, editado por Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo, fazedor desencostado, em autoconstrução desde 1958.