Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

EXPRESSÃO DO “PÉ-RAPADO”



 

No Brasil colonial, as pessoas de mais condições financeiras andavam em cavalos, enquanto as mais pobres geralmente andavam a pé.
Como o chão não era pavimentado, era comum haver lama, fazendo com que as pessoas mais humildes sujassem os seus sapatos e, muitas vezes, os próprios pés.
Para diminuir a sujidade de lama nos locais públicos, geralmente eram disponibilizados objetos de ferro (na imagem), que serviam para que as pessoas esfregassem a sola dos seus calçados ou os pés a fim de retirar a lama.
Daí surgiu a expressão do "pé-rapado", usada até os dias de hoje como sinónimo de uma pessoa pobre, com baixas condições financeiras.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.