Destas mãos que falam, saem gritos d'alma, gemidos de dor, às vezes, letras com amor, pedaços da vida, por vezes sofrida, d'um quase iletrado escritor. Saem inquietações, também provocações, com sabor, a laranjas ou limões. Destas mãos que falam, saem letras perdidas, revoltas não contidas, contra opressões, das nossas vidas! (Alberto João)

quarta-feira, 3 de julho de 2024

PEDRO ÁLVARES CABRAL



 

Pedro Álvares Cabral (1467-1520) foi um navegador e explorador português, capitão da frota portuguesa que ''descobriu'' a costa do Brasil em 22 de abril de 1500.
Nascido no seio de uma família aristocrática conhecida pela luta contra os mouros e castelhanos, aos 11 anos foi para o Palácio de Afonso V em Lisboa (1418-1438) estudar literatura, história, cosmologia e uso das armas lisboetas.
Aos 16 anos, na corte de D. João II (1481-1495), aperfeiçoou a cosmologia e aprendeu a tecnologia militar.
Naquela época, teve início a grande expedição marítima.
Os portugueses tinham experiência na navegação e começaram a explorar a costa ocidental de África.
Bartolomeu Dias cruzou o Cabo da Boa Esperança, extremo sul da África, em 1488.
Em 1498, Vasco da Gama chegou a Calicute, na Índia, de onde se originaram a seda e as especiarias.
Na corte de D. Manuel (1495-1521), Cabral foi agraciado com o título de "Rei e Nobre dos Cavaleiros da Ordem de Cristo".
Em 1499, foi nomeado comandante da frota da Índia, desempenhando missões diplomáticas, comerciais e militares.
Pedro Álvares Cabral assume o posto de comandante da frota, composta por 10 navios e 3 veleiros, é a maior frota enviada para leste e vai comandar.
O poder que foi dado a navegadores experientes como Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho.
Cada navio tem figuras importantes, como nobres e religiosos, entre eles o Irmão Enrique Suarez de Coimbra, o escrivão Pero Vaz de Caminha, e até cientistas e astrónomos.
Em 9 de março de 1500, depois de uma missa no porto de Lisboa, Cabral recebeu do rei a bandeira real que simbolizava o seu poder numa grande cerimónia com a presença do rei e da corte, e depois partiu para a Índia.
No dia 22 de abril, a esquadra de Pedro Álvares Cabral apontou para um novo terreno.
No dia 23, desembarcaram no que chamaram de “Porto Seguro”, entre a Ilha da Coroa Vermelha, na Bahia, e a Baía Rasa de Santa Cruz, e fizeram o primeiro contato com os indígenas.
Em 26 de abril, o Brasil realizou sua primeira missa na ilha de Coroa Vermelha.
Nos dias que se seguiram, Cabral organizou várias excursões para conhecer melhor o local.
No dia 1 de maio, foi trazida à praia uma cruz com armas portuguesas inscritas, símbolo da soberania portuguesa.
Foi colocado na entrada da floresta, em frente a um pequeno altar, onde a segunda missa foi celebrada como um ritual de posse da terra, aos olhos dos indígenas.
Pedro Álvares Cabral decidiu enviar a notícia desta descoberta ao Rei D. Manuel, sendo que o grupo de Caminha registou todos os acontecimentos.
Então na sua carta:
“Senhor. Posto que o capitão desta vossa frota e assim os outros capitães escrevem a Vossa Alteza a nova do achamento desta vossa terra que hora nesta navegação se achou”.
Em 16 de janeiro de 1501, Cabral partiu para o retorno à Europa.
Chegou a Moçambique e começou a consertar o navio.
A 21 de julho de 1501, Cabral chegou a Lisboa com apenas seis navios carregados de especiarias na frota.
Cabral está aceitando todas as partes, o que é a consolidação do comércio com o Oriente.
Em 1503, Pedro Álvares Cabral casou-se com D. Isabel de Castro, filha de D. Fernando de Noronha e Constança de Castro, e teve seis filhos.
Cabral foi nomeado para comandar a nova expedição, mas após oito meses de preparação e desentendimentos com o rei, foi substituído por Vasco da Gama.
Em 1509, retirou-se para a sua propriedade perto de Santarém.
Em 1515, Cabral aumentou a pensão e passou a ser chamado de "Cavaleiro da Real Câmara" no "Livro dos D'El Rei Casa Dom Manuel".
Mas era tarde demais para se reconciliar.
Pedro Álvares Cabral morreu em 1520 em Santarém, Portugal.
O seu corpo foi sepultado na Igreja da Graça.
O monumento Descobrimento do Brasil, localizado no Largo da Glória, no Rio de Janeiro, foi incendiado na madrugada do dia 25/08/21.
A homenagem possui imagens representando Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha e frei Henrique de Coimbra.
De acordo com a Secretaria Municipal de Conservação, um boletim de ocorrência foi aberto para que a Polícia Civil investigue o caso.

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"Horta do Zorate" é o blogue pessoal de Alberto João (Catujaleno), cidadão do mundo em autoconstrução desde 1958.